Jovem que ejaculou nas costas de vendedora em São Luís é encontrado morto carbonizado

Homem ejacula nas costas de vendedora de loja em São Luís; suspeito foi preso por estupro Reprodução Victor Carvalho Ferreira, de 19 anos, investigado por ...

Jovem que ejaculou nas costas de vendedora em São Luís é encontrado morto carbonizado
Jovem que ejaculou nas costas de vendedora em São Luís é encontrado morto carbonizado (Foto: Reprodução)

Homem ejacula nas costas de vendedora de loja em São Luís; suspeito foi preso por estupro Reprodução Victor Carvalho Ferreira, de 19 anos, investigado por ter sido flagrado ejaculando nas costas de uma vendedora dentro de uma loja no bairro João Paulo, em São Luís, voltou a ser preso nessa segunda-feira (25). O caso aconteceu no dia 24 de outubro, em uma loja de roupas infantis. Na manhã da última sexta-feira (10), populares encontraram o corpo de um jovem, identificado como Márcio Victor Carvalho Ferreira, de 20 anos. Ele estava degolado e parcialmente carbonizado, em um terreno na Travessa Tancredo Neves, no Jardim Tropical, em São José de Ribamar, na Grande São Luís. A vítima já tinha passagem pela polícia. Em 24 de outubro de 2024, Márcio Victor foi flagrado se masturbando e ejaculando nas costas de uma vendedora de uma loja de roupas infantis, na Avenida São Marçal, no bairro João Paulo (relembre o caso mais abaixo). Após o crime de estupro, o jovem chegou a ser preso, mas foi colocado em liberdade enquanto aguardava o andamento do processo. Segundo relatos da mãe de Márcio Victor, o jovem estava morando há pouco tempo com a namorada, na região da Estrada da Mata, em São José de Ribamar, e havia desaparecido no último dia 8 de outubro. O corpo dele só foi encontrado três dias depois. Ainda não há informações sobre as circunstâncias, a autoria e a motivação do crime. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Maranhão no WhatsApp Relembre o crime de estupro Homem ejacula nas costas de vendedora de loja em São Luís No dia 24 de outubro de 2024, Márcio Victor Carvalho Ferreira, que tinha 19 anos, foi preso em flagrante após ejacular nas costas de uma vendedora em uma loja de roupas infantis, localizada na Avenida São Marçal, em São Luís. O crime aconteceu enquanto a vítima atendia o suspeito, que simulava interesse em comprar roupas para crianças. A ação foi registrada por câmeras de segurança e causou grande repercussão (Veja, no vídeo acima, o momento do crime). O crime aconteceu por volta das 8h30, quando o homem chegou na loja e disse à vendedora que iria comprar roupas para duas crianças. A vítima relatou que estava sozinha no estabelecimento comercial, quando começou a atender o suspeito e, durante o atendimento, o homem aparentava estar nervoso. No momento em que mostrava algumas peças de roupa, a jovem virou de costas e, depois, percebeu que havia caído um líquido pegajoso em suas costas e no seu cabelo. Ao notar a situação, a funcionária pensou que o líquido havia caído do teto da loja e decidiu pedir para a dona do estabelecimento verificar as câmeras de segurança, para saber o que tinha acontecido. Nesse momento o homem alegou que iria sair para pegar dinheiro em um caixa eletrônico, mas não retornou. “Aí eu comecei a mostrar (as roupas) e fiquei de costa pra ele mostrando, eu não tirei da arara nessa hora, porque eu já tinha mostrado muita coisa, aí foi onde eu senti as minhas costas sujas. Eu olhei pro teto pra ver se tinha caído alguma coisa, mas não tem como, porque o teto é forrado, aí ele começou a fingir que tava suando. Aí eu desconfiei, mas ele escolheu as três peças, eu levei ao caixa, eu ia passar as compras. Aí eu mandei mensagem pra minha patroa, pedindo pra ela ver na câmera o que realmente tinha caído em mim, porque tinha sido muita coisa. Foi onde ele saiu e disse que ia no caixa eletrônico sacar o dinheiro e não mais voltou”, relatou a vítima. Ao olhar as câmeras de segurança, a vítima constatou que o homem estava se tocando, pelas suas costas e o líquido era fruto da ejaculação dele. Depois de identificar o crime, a vítima registrou um boletim de ocorrência no 2º Distrito Policial do João Paulo, que conseguiu, por meio das imagens das câmeras de segurança, identificar e prender o suspeito. Márcio Victor foi preso em flagrante no seu local de trabalho, no mesmo dia do crime. Ele trabalhava em uma loja de roupas na mesma avenida em que fica o estabelecimento no qual a vítima é funcionária. O jovem foi autuado por estupro, pois a lei prevê a prática de atos libidinosos contra a vítima como estupro. Homem é preso após ejacular nas costas de vendedora de loja em São Luís Autor confessou crime e disse que era desafio da internet Durante depoimento à Polícia Civil, Márcio Victor confessou o crime e afirmou que a agressão fazia parte de um “desafio” proposto em um grupo virtual voltado à prática de violência contra mulheres e animais. Segundo ele, o grupo escolhia membros para cumprir tarefas criminosas, e o ato cometido contra a vendedora teria sido uma dessas missões. A polícia investigou a existência do grupo e o possível envolvimento de outros integrantes. Márcio Victor foi inicialmente autuado por estupro e encaminhado à Central de Custódia do Sistema Penitenciário do Maranhão. A prisão foi considerada legal, e o inquérito policial foi concluído com o indiciamento do jovem pelo crime de estupro. A Polícia Civil também solicitou a prisão preventiva, alegando risco à ordem pública e à integridade da vítima. Apesar da gravidade do caso, a Justiça decidiu conceder liberdade provisória ao jovem, considerando que ele era réu primário e não representava risco às investigações. Márcio Victor foi liberado com medidas cautelares. No entanto, em 26 de novembro, ele voltou a ser preso após nova decisão judicial que acatou o pedido da polícia para prisão preventiva, diante da conclusão do inquérito e da denúncia formal apresentada ao Judiciário. Mas, depois voltou a ser colocado em liberdade. Vítima tem medida protetiva negada Após o crime, a vítima solicitou à Justiça uma medida protetiva, alegando medo de represálias. No entanto, o pedido foi negado sob o argumento de que o caso não se enquadrava nos critérios da Lei Maria da Penha, por não haver vínculo familiar ou afetivo entre agressor e vítima. Leia também: Rede sem lei: no Discord, criminosos violentam e humilham meninas menores de idade O que é e como funciona o Discord? Entenda como plataforma foi usada em estupro virtual de menores Desafios perversos: como o aplicativo Discord virou ferramenta para envolver adolescentes em um submundo de violência extrema Fantástico mostra como aplicativo Discord tem sido usado para propagação de comportamentos de violência extrema